No mundo das mídias sociais e exposição constante da vidas dos outros, estamos constantemente nos comparando com terceiros. Comparando nossos corpos, nossos pontos de vista, nossas vidas, nossas personalidades, permitimos que nosso valor seja tabulado por gostos em páginas ou comentários em fotos.
Nos preocupamos mais com o que as outras pessoas pensam de nós do que com o que pensamos de nós mesmas, queremos que as pessoas nos vejam como belas, dignas e capazes, queremos estar “por dentro”, e se não tivermos cuidado, começamos a acreditar que há apenas um modo em que vale a pena estar, vamos nos comparar e nos conformar até que sintamos que somos o que o mundo quer que sejamos, e quando encontramos uma máscara perfeita para usar, nos sentimos ameaçadas por qualquer um que tente nos expor.
Queremos aparecer como se estivéssemos todas juntas, se não, queremos encontrar as falhas nas outras para provar que elas não estão juntas também. Quando nos sentimos ameaçadas por outra mulher, nosso primeiro instinto é tentar encontrar maneiras de separá-las, porque “ninguém pode ser perfeita” e buscamos freneticamente uma fraqueza, uma falha, qualquer coisa para que possamos julgá-las.
Nós enfrentamos cara a cara com elas as suas realizações, nós buscamos cuidadosamente cada pequena imperfeição, mas se estamos constantemente competindo com as outras, nunca seremos felizes, porque dessa forma não há vencedoras. Todos nós temos nossos próprios dons para oferecer ao mundo, todos nós temos pontos fortes e fracos, a única maneira de realmente avançar é estar orgulhosos de nossas forças, aquelas que obtivemos crescendo em cima de nossas fraquezas.
A única mulher com quem você deve ser competitiva é consigo mesma.
Seja melhor do que ela, perdoe-a, seja mais forte do que era ontem, seja orgulhosa dela, das suas fraquezas e tudo.
“Quanto a outras mulheres?”
Apoie-as, elogie-as, ajude-as, construa-as, e respeite suas diferenças, porque se nós somos autenticas, permitimos a outras mulheres fazerem o mesmo, e se nós pudermos parar de nos comparar umas com as outras, e abraçar a individualidade que cada uma tem, abrimos o caminho para as mulheres começarem a se inspirarem umas com as outras da mesma maneira.
Autora: Liz Newman
Original: The Only Woman You Should Be Competing With Is Yourself